Teoria do significado em Edmund Husserl
Husserl nasceu em 1859 no seio de uma família judaica em Prosnitz,
e morreu em Friburgo em 1938.
A fenomenologia é transcendental, ou seja ciência
fundamental e filosofia primeira, onde toda a estrutura da ciência assenta
sobre o mundo da vida, todas as ciências assentam no mundo quotidiano, de carácter
primigénio, pois onde a ciência tem sua origem, a única a partir qual pode obter
uma inteligibilidade última (CORDÓN & MARTINEZ:83:1995).
Fenomenologia é a ciência fundamental na medida em que
trata de fornecer os fundamentos do fazer científico e da racionalidade da história
assim como da humanidade, é filosofia primeira na medida em que pretende
fornecer os princípios puros para levar acabo essa fundamentação (idem)
A ideia e objecto da fenomenologia
Fenomenologia è uma alternativa ao cientismo positivista;
com ela poderemos abandonar a situação de crise. Pensamento husserliano requer
uma reforma radical da filosofia. a fenomenologia move-se. Nas esferas da
intuição directa e o passo maior que o nosso tempo tem a dar é reconhecer que
com a intuição filosófica no seu verdadeiro sentido, com a captação
fenomenológica da essência, se abre um espaço infinito de trabalho assim sendo
a filosofia torna –se como ciência de rigor.(ibidem:84).
Podemos caracterizar a fenomenologia da
seguinte maneira:
A fenomenologia é um método, isto porque, primeira passa
por desfrutar se esta filosofia será uma crítica positiva dos fundamentos e dos
métodos. Também podemos considerar a fenomenologia como sendo uma ciência
descritiva e não interessada, em oposição ao pragmatismo e utilitarismo da
razão. A fenomenologia é a ciência dos fenómenos, mas entendidos por fenómeno
algo diferente do que entendem Hume (estado psíquico) ou Kant o que se opõe a
coisa em si (ibidem).
Contudo a palavra
fenómeno em Husserl significa o mesmo que a palavra grega phainómenon : o que
aparece à luz, que se mostra e que consiste neste seu mostrar-se com os traços
e aspectos essenciais com que se mostra.
A fenomenologia quer dar assim sentido, preciso e
essencial do logos das coisas, logo que estas se mostram fenómenos, de maneira
que chegam a ser reveladas por aquilo que unicamente pode empreender
semelhantes revelações do seu logos a saber, a consciência pura. Se tenham
intuído, descreve dado, o manifesto enquanto fenómeno antes do pensar teórico.
Método fenomenológico e o seu sentido
A fenomenologia é um modo original e radical de fazer filosofia,
onde cria um estilo novo de filosofar, ao mesmo tempo que investiga os
pressupostos da própria ciência que contribui com algo realmente revolucionário
e que facilita o desenvolvimento de um novo tipo filosofia neste caso: o método
fenomenológico.
Na mesma vertente encontramos divergências no seu
desenvolvimento e aplicação ou seja um estilo de filosofia comum a todos os fenomenólogos
(Heidegger, Scheler, Merleau Ponty). (ibidem
92).
O método fenomenológico é um método de acesso aos
fenómenos para procurar o seu fundamento, Husserl não se situa ao nível das ciências,
mas na dimensão originária do mundo da vida, que supõe a ciência é esquecida
por esta.
Estrutura do método fenomenológico
A s fases ou momento do método fenomenológico a partir da
atitude natural são: a epoché ou redução fenomenológica, a redução eidética e a
redução transcendental. (CORDÓN & MARTINEZ:91:1995).
As fases ou momentos do método fenomenológico, a partir
da atitude natural são a epoché ou redução fenomenológica, a redução eidética e
a redução transcendental.
Ø
Atitude
natural é uma protocrenca que consiste em crer na realidade do mundo e de mim
mesmo, esta sou uma atitude Ingénua será abandonada mediante o acto de reflexão
que é a epoché.
Ø
A
redução tem um sentido de retorno ao mundo como sempre foi isto porque antes de
haver sido percebido e tematizado pelas ciências, com isso com a redução não
perdemos nada do que é real, mas simplesmente o seu carácter de realidade. A
redução afecta as ciências da natureza da seguinte maneira: a destruição do
naturalismo e do objectivismo em todas as suas formas e as ciências do espírito
assim como a destruição do espiritualismo e do antropologismo .(ibidem 92).
Ø
Redução
eidética pretende – se aceder ao Campo da consciência pura onde o eidos (essência).
Husserl designa a essência daquilo que se encontra no ser autónomo do indivíduo
e o que faz com que ele é, graças a redução eidética que obtêm-se essas
essências universais que serão possíveis por meio da intuição pura.
Ø
Redução
transcendental onde reduz – se o eidético a um nível superior para ver como se
constitui a partir das funções transcendentais do eu, por outras a redução
transcendental é o primeiro lugar da desaprovação da ciência, a vontade
firmemente exercida de não encerrar a realidade do homem numa rede de
causalidades e de encontrar fora do mundo da ciência, o mundo da realidade
vivida que a ciência nos engendra a partir daquilo que é ela mesmo.
É um sistema de signos ou sinais usados para indicar
coisas, para a comunicação entre pessoas e para a expressão de ideias, valores
e sentimentos. Assim como a linguagem é um sistema, isto é, uma totalidade estruturada,
com princípios e leis próprios, sistema esse pode ser conhecido (CHAUI:177:200).
A linguagem era estudada sob duas vertentes: a da
filologia, que buscava a história das palavras pelo estudo das raízes, com o
propósito de chegar a uma única língua originária matriz de todas as outras, e
a gramática comparada, que estudava comparativamente as línguas existentes com
propósito de encontrar famílias linguísticas (ibidem:182).
A linguagem simbólica realiza-se principalmente como imaginação,
assim Como pode ser fortemente emotiva e afectiva. A linguagem conceitual
procura evitar analogias e a metáfora, esforçando – se para às palavras um
sentido direito e não figurado ou figurativo (ibidem:188).
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