Orações Coordenadas


Orações Coordenadas

As Orações Coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintáctica entre elas. São classificadas em: Orações Coordenadas Sindéticas e Orações Coordenadas Assindéticas. As orações dependendo dos conectores podem ser: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas.
Aditivas:  Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim.
Exemplo: Chegamos à praia e nadamos.
Adversativas:  Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.
Exemplo: Eles queriam sair, porém estava chovendo.
Alternativas:  Os conectivos que coordenam as orações alternativas são: ou, ou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.
Exemplo: Ora gosta de vestido, ora gosta de sapatos.
Conclusivas:  Os conectivos que coordenam as orações conclusivas são: logo, portanto, por fim, por conseguinte, pois, então, consequentemente.
Exemplo: São adolescentes, logo irão namorar
Explicativas:  Os conectivos que coordenam as orações explicativas são: isto é, ou seja, a saber, na verdade, porque, que, pois.
Exemplo: Descemos do carro porque o trânsito estava parado.
Orações Subordinadas
As Orações Subordinadas são aquelas que exercem função sintáctica sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou depende da outra.
Dependendo da função que desempenham, os tipos de oração subordinada são substantivos,  adjectivas ou adverbiais.

Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função de substantivo. São classificadas em: Subjectiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objectiva Directa, Objectiva Indirecta e Apositiva.
Oração Subordinada Substantiva Subjectiva - Exerce a função de sujeito. Exemplo: É provável que ela venha jantar.
Oração Subordinada Substantiva Predicativa - Exerce a função de predicativo do sujeito. Exemplo: Meu desejo era que me dessem um presente.
Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal - Exerce a função de complemento nominal. Exemplo: Temos necessidade de que nos apoiem.
Oração Subordinada Substantiva Objectiva Directa - Exerce a função de objecto directo. Exemplo: Nós desejamos que sua vida seja boa.
Oração Subordinada Substantiva Objectiva Indirecta - Exerce a função de objecto indirecto. Exemplo: Recordo-me de que tu me amavas.
Oração Subordinada Substantiva Apositiva - Exerce a função de aposto. Exemplo: Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte.

Orações Subordinadas Adjectivas

As orações subordinadas adjectivas são aquelas que exercem função de adjectivo. São classificadas em: Explicativa e Restritiva e Reduzida.
Oração Subordinada Adjectiva Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza.
Oração Subordinada Adjectiva Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres vivem melhor.



Orações Subordinadas Adverbiais

As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem função de advérbio. São classificadas em Causais, Comparativas, Concessivas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais, Temporais, Proporcionais.
Oração Subordinada Adverbial Causal - Exprime a causa. Exemplo: Já que está nevando ficaremos em casa.
Oração Subordinada Adverbial Comparativa - Estabelece comparação entre a oração principal e a oração subordinada. Exemplo: Maria era mais estudiosa que sua irmã.
Oração Subordinada Adverbial Concessiva - Indica permissão (concessão) entre as orações. Exemplo: Alguns se retiraram da reunião apesar de não terem terminado a exposição.
Oração Subordinada Adverbial Condicional - Exprime condição. Exemplo: Você fará uma boa prova desde que se esforce.
Oração Subordinada Adverbial Conformativa - Exprime concordância. Exemplo: Realizamos nosso projecto conforme as especificações da biblioteca.
Oração Subordinada Adverbial Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Exemplo: Gritei tanto, que fiquei sem voz.
Oração Subordinada Adverbial Final - Exprime finalidade. Exemplo: Todos trabalham para que possam vencer.
Oração Subordinada Adverbial Temporal - Indica circunstância de tempo. Exemplo: Fico feliz sempre vou visitar minha mãe.
Oração Subordinada Adverbial Proporcional - Exprime proporção entre as orações: principal e subordinada. Exemplo: À medida que o tempo passa, a chuva aumenta.


Conjunções e Locuções Conjuncionais Coordenativas mais frequentes

Subclasse
Conjunções
Locuções
Copulativas (indicam adição)
E, também, nem, que
Não só... mas também não só... como também tanto... como
Adversativas (indicam oposição)
Mas, porém, todavia, contudo, que, entretanto
No entanto, não obstante, apesar disso, ainda assim, mesmo assim, de outra sorte, ao passo que
Disjuntivas (indicam alternativa)


Ou
Ou... ou
Ora... ora
Já... já
Quer... quer
Seja... seja
Seja... ou
Nem... nem
Conclusivas (ligam uma oração que exprime conclusão ou consequência a uma anterior)
Logo
Pois
Portanto
Por consequência
Por conseguinte
Pelo que
Explicativas (ligam duas orações, a segunda das quais justifica o conteúdo da primeira)
Pois que
Porquanto
Porque




Orações subordinadas

Adverbiais
Adjectivas
Substantivas
Temporais
Causais
Comparativas
 Condicionais
 Finais
Concessivas
 Consecutivas
Relativas:
Explicativas, restritivas
Completivas:
Integrantes, interrogativas indirectas, infinitivas

 

Figuras de Estilo

Onomatopeia: aliteração que imita sons reais, ou movimentos reais, por meio do ritmo das palavras ou dos sons.

Ex.: Pelos ares zunindo a solta areia.

Anáfora: consiste na repetição da mesma palavra, ou construção sintáctica, no princípio de cada verso, ou no princípio de diversos membros de um período.

Ex.: É urgente o amor.

Anástrofe: consiste na inversão da ordem natural dos elementos na frase. Não obscurece o sentido como pode acontecer com o hipérbato.

Ex.: “Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.”

Enumeração: consiste na apresentação sucessiva de vários elementos (frequentemente da mesma classe gramatical).

Ex.: “Eles não sabem que o sonho/ é tela, é cor, é pincel,/ base, fuste, capitel”

Epífora: consiste na repetição de uma ou mais palavras no fim de dois ou mais versos ou segmentos de prosa.

Ex.: “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada.”

Interrogação retórica: pergunta que não espera resposta, colocada para sugerir um diálogo, apelar à aproximação do receptor, ou, simplesmente, para reforçar o que se está a dizer.

Ex.: “E à terra, que se não deixa salgar, que se lhe há-de fazer?”

Antítese: consiste no contraste entre dois elementos ou ideias.

Ex.: “Em todas as ruas te encontro/ Em todas as ruas te perco”

Eufemismo: consiste em transmitir de forma atenuada uma ideia ou realidade que é desagradável.

Ex.: “Alma minha gentil que te partiste/ Tão cedo desta vida”

Hipérbole: consiste no emprego de uma expressão que exagera o pensamento para dar mais ênfase ao discurso.

Ex.: “Ela só viu as lágrimas em fio, que (…)/ se acrescentaram em grande e largo rio.”

Perífrase: consiste em dizer por várias palavras o que poderia ser dito por algumas ou apenas uma.

Ex.: “Pelo neto gentil do velho Atlante [Mercúrio].”

Pleonasmo: consiste na repetição do mesmo significado através de significantes diferentes com o objectivo de reforçar uma ideia.

Ex.: “Vi claramente visto”


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