A inveja e o rancor


A inveja e o rancor


Se a inveja e o rancor, que são doenças fatais, fossem removidos da nossa sociedade, no seu lugar surgiria um maciço que serviria de base à reforma do nosso comportamento, favorecendo a pureza do coração, da mente e da alma.
Estas duas doenças mortais endurecem o coração, induzem a pessoa ao erro e removem do seu coração a luz da fé.
São como parasitas, pois devoram as nossas acções, corroem qualquer sistema moral baseado no bem e nos valores puros, e mutilam a nossa consciência.
O que é que se passa actualmente com o Umat (povo) de Muhammad (S.A.W.) ao ponto de as pessoas se deixarem acontecer por essas doenças, quando o Isslam se baseia em princípios de irmandade e união?
O Isslam estabeleceu desde os primórdios do seu ressurgimento, bases concretas para o amor mútuo, para a paz, para a amizade e para a simpatia.
Quando da imigração do Profeta de Makkah para Madina, os Na’sar’s receberam os seus irmãos Muhajerin’s de coração aberto, pondo à disposição destes, não apenas as suas casas mas também os seus bens. Compartilharam com eles tudo o que tinham, num espírito de autêntica generosidade, amor e respeito mútuos, numa manifestação de solidariedade jamais vista em qualquer outro povo do mundo.
O que é que se estará a passar connosco hoje? Nutrimos inveja e rancor quando ouvimos que a algum amigo ou parente nosso aconteceu algo de bom.
Como é que nos deixamos resvalar para um nível tão baixo? Como é que admitimos que esse tipo de doenças fatais nos assaltem?
Tornamo-nos tão complacentes em relação à inveja e ao rancor, que não os consideramos anormais, antes pelo contrário, quando alguém nos chama à atenção, esgrimimos argumentamos tão descabidos, tão inconsistentes, que põem a nu as nossas ambições.
Vejamos o que o Profeta Muhammad (S.A.W.) diz acerca da inveja: “Mantende-vos longe da inveja, pois ela devora as virtudes da mesma maneira que o fogo devora a lenha”.
Como muçulmanos os nossos corações têm que se manter puros e limpos em relação aos outros.
A inveja e o rancor só causam um infindável ciclo de angústia e tristeza, o que faz com que percamos a noção das graças de Deus.
O Al-Qur’án diz no Cap. 32, Vers. 4:
“Então cobiceis o que Deus deu a uns, mais do que a outros de entre vós… E pedi a Deus que vos conceda da Sua generosidade. Por certo, Deus Omnisciente, de todas as coisas”.
A inveja e o rancor são os dois elementos básicos que favorecem a ocorrência de muitos dos males que afligem a sociedade. Foi a inveja e o rancor que deram origem ao primeiro crime, ao primeiro assassinato na face da Terra. Um dos filhos de Adão matou o seu irmão por inveja.
E a eles é atribuído o aumento da malícia e da perversidade.
Portanto, devemo-nos sentir envergonhados por permitir que tais elementos se tornem parte da nossa vida quotidiana.
Certa vez o Profeta Muhammad (S.A.W.) perguntou aos crentes que estavam ao seu redor:
“Não quereis que eu vos mostre o sinal da pessoa malvada”?
Eles responderam:
“Informa-nos ó enviado de Deus, se assim o entenderes”.
Então o Profeta Muhammad (S.A.W.) disse:
“A pessoa mais malvadas entre vós é a aquela quem mantém à distância (longe); é inflexível em relação aos seus serventes e não oferece prenda a ninguém”.
A seguir perguntou:
“Não quereis que eu vos informe acerca de outra pessoa que é ainda pior que essa”?
Os crentes responderam:
“Sim”
Então o profeta Muhammad (S.A.W.) disse:
“Aquele que tem rancor contra as pessoas e estas também têm rancor contra ele”.
Devemos extirpar a inveja e o rancor das nossas vidas, e manter boas relações com os nossos irmãos e irmãs.
Devemos tentar ser aqueles a respeito de quem Deus diz no Cp. 59, Vers. 10 do Al-Qur’án:
“E os que vieram depois deles dizem: Senhor nosso! Perdoa-nos e aos nossos irmãos que antecederam na fé; e livra nossos corações de qualquer rancor contra os crentes. Senhor nosso! És, na verdade, Clemente e Misericordioso”.  
Sheikh Aminuddin Mohamad, Jornal Zambeze, 14 de Maio de 2015



Parte I

R: O tema abordado no artigo de opinião é sobre a inveja e o rancor, que são doenças fatais, fossem removidos da nossa sociedade, no seu lugar surgiria um maciço que serviria de base à reforma do nosso comportamento, favorecendo a pureza do coração, da mente e da alma.  

R: “A inveja e o rancor”

R: Se a inveja e o rancor, que são doenças fatais, fossem removidos da nossa sociedade, no seu lugar surgiria um maciço que serviria de base à reforma do nosso comportamento, favorecendo a pureza do coração, da mente e da alma.

R: Estas duas doenças mortais endurecem o coração, induzem a pessoa ao erro e removem do seu coração a luz da fé.
São como parasitas, pois devoram as nossas acções, corroem qualquer sistema moral baseado no bem e nos valores puros, e mutilam a nossa consciência.
O que é que se passa actualmente com o Umat (povo) de Muhammad (S.A.W.) ao ponto de as pessoas se deixarem acontecer por essas doenças, quando o Isslam se baseia em princípios de irmandade e união?
O Isslam estabeleceu desde os primórdios do seu ressurgimento, bases concretas para o amor mútuo, para a paz, para a amizade e para a simpatia.
Quando da imigração do Profeta de Makkah para Madina, os Na’sar’s receberam os seus irmãos Muhajerin’s de coração aberto, pondo à disposição destes, não apenas as suas casas mas também os seus bens. Compartilharam com eles tudo o que tinham, num espírito de autêntica generosidade, amor e respeito mútuos, numa manifestação de solidariedade jamais vista em qualquer outro povo do mundo.
O que é que se estará a passar connosco hoje? Nutrimos inveja e rancor quando ouvimos que a algum amigo ou parente nosso aconteceu algo de bom.
Como é que nos deixamos resvalar para um nível tão baixo? Como é que admitimos que esse tipo de doenças fatais nos assaltem?
Tornamo-nos tão complacentes em relação à inveja e ao rancor, que não os consideramos anormais, antes pelo contrário, quando alguém nos chama à atenção, esgrimimos argumentamos tão descabidos, tão inconsistentes, que põem a nu as nossas ambições.

Devemos tentar ser aqueles a respeito de quem Deus diz no Cp. 59, Vers. 10 do Al-Qur’án:
“E os que vieram depois deles dizem: Senhor nosso! Perdoa-nos e aos nossos irmãos que antecederam na fé; e livra nossos corações de qualquer rancor contra os crentes.

R: O Isslam estabeleceu desde os primórdios do seu ressurgimento, bases concretas para o amor mútuo, para a paz, para a amizade e para a simpatia.
Quando da imigração do Profeta de Makkah para Madina, os Na’sar’s receberam os seus irmãos Muhajerin’s de coração aberto, pondo à disposição destes, não apenas as suas casas mas também os seus bens. Compartilharam com eles tudo o que tinham, num espírito de autêntica generosidade, amor e respeito mútuos, numa manifestação de solidariedade jamais vista em qualquer outro povo do mundo.
Vejamos o que o Profeta Muhammad (S.A.W.) diz acerca da inveja: “Mantende-vos longe da inveja, pois ela devora as virtudes da mesma maneira que o fogo devora a lenha”.

R: A inveja e o rancor são os dois elementos básicos que favorecem a ocorrência de muitos dos males que afligem a sociedade. Foi a inveja e o rancor que deram origem ao primeiro crime, ao primeiro assassinato na face da Terra. Um dos filhos de Adão matou o seu irmão por inveja.

Parte II

Regência verbal (complemento de verbos de separação)

Regência verbal é a relação de dependência, de subordinação, que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Também pode-se definir como sendo um texto em que o autor expõe a sua posição sobre um tema actual e de interesse geral. É um texto argumentativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado. O escritor expõe o seu ponto de vista, sustentando-o com informações e razoes coerentes e admissíveis.
 

Complementos de verbos de separação

Os verbos portugueses podem ser classificados quanto ao seu valor semântico, ou seja, a área do seu significado. Nessa classificação, que abarca várias áreas, encontramos uma tipologia semântica de verbos designada por verbos relacionais, isto é verbos que estabelecem uma relação entre dois ou mais elementos.

Os verbos de separação, como o nome sugere, indicam a disjunção desses elementos. São exemplos de verbos de separação os verbos separar-se, apartar-se, isolar-se, afastar-se, entre outros. Estes verbos não têm dignificado completo, necessitando de um complemento que lhes confira pleno sentido. Esta relação necessária que se estabelece entre uma palavra e o seu complemento chama-se regência.
Em certos casos, a relação de regência é indicada por proposições, as quais ligam estas palavras estabelecendo uma interdependência entre elas. É o caso dos verbos dissociativos, regidos pela proposição de: separar-se de algo/alguém, apartar-se de algo/alguém, afastar-se de algo/alguém, tornar-se algo/alguém, divorciar-se alguém, encontrar-se alguém.

Exemplos de frases usando os complementos de verbos de separação

Ex1.: O Manuel separou-se da Joana;
Ex.2: O Paulo afastou-se da discussão;
Ex.3: O Vicente divorciou-se da esposa;
Ex.4: A Ana encontrou-se com a sua antiga colega de trabalho;
Ex.5: O Nélio tornou-se o melhor colaborador do grupo de estudo.

Enviar um comentário

0 Comentários